O que é
À luz do Concílio Vaticano II e da Conferência do Episcopado Latino Americano de Medellín, de 1968, cresce, entre os missionários e as missionárias, a consciência da necessidade de uma ação pastoral articulada e decidida em defesa da vida física e cultural dos povos indígenas. Assim, no “Encontro de Estudos sobre Pastoral Indigenista”, de abril de 1972, convocado pela CNBB, para analisar as denúncias de genocídio e de dominação religiosa dos índios, nasce o Conselho Indigenista Missionário – CIMI.
Objetivo geral
Testemunhar e anunciar profeticamente a Boa-Nova do Reino, a serviço dos projetos de vida dos povos indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça, praticando o diálogo intercultural, inter-religioso e ecumênico, apoiando as alianças desses povos entre si e com os setores populares para a construção de um mundo para todos, igualitário, democrático, pluricultural e em harmonia com a natureza, a caminho do Reino deficitivo.
Ações práticas
Trabalhos desenvolvidos no Regional
Está organizado no Estado de Mato Grosso desde 1974, conta com 63 missionários, religiosos e leigos, que desenvolvem um trabalho direto com 15 (quinze) Povos Indígenas: Tapirapé, Karajá, Xavente, Irantxe, Myky, Rikbaktsa, Munduruku, Apiaká, Kayabí, Bororo, Arara, Terena, Umutina, Nambikwara e Cinta-Larga, englobando uma população de 10.208 pessoas aproximadamente.
Há em Mato Grosso o conhecimento de 38 (trinta e oito) povos, e uma população estimada em mais de 26.000 pessoas, sendo que há 09 (nove) povos sem contato, que vivem apenas com contatos esporádicos com as frentes de expansão da sociedade nacional, expostos a riscos de agressão ou até mesmo de extermínio.
Desde a sua fundação o Cimi tem como princípios: