Entre os dias 22 a 26 de julho de 2019 o Conselho Missionário Indigenista (CIMI) realiza no Centro de Pastoral em Rondonópolis, a 45ª Assembleia ordinária do CIMI do Regional Oeste2 com o tema “Perspectivas do Sínodo Pan-Americano para a construção da Casa Comum”.
Constou da programação, na noite do dia 22, a sessão de abertura com momento orante, palavras de acolhida por Dom Juventino e organização das equipes de trabalho. A mística de abertura foi em memória do missionário jesuíta Thomaz Aquino de Lisboa, falecido em março desse ano. A sua carteira de identidade foi projetada na parede. Thomaz dizia que o seu melhor amigo tinha sido o mártir Vicente Cañas. Foi lembrado que a sua grande coragem não tinha sido em vão.
No dia 23, os missionários e missionárias das equipes Xavante dinamizaram a mística da manhã. Procuraram apresentar a contribuição da espiritualidade Xavante através de cantos e relatos. Fizeram uma recordação da vida com as principais ameaças quanto à Saúde, ao Território e à Cultura. Apresentaram também os principais sinais de esperança, sobretudo a força de mobilização diante dos problemas externos.
As atividades do dia 23 de julho foram dedicadas ao ver a realidade: Analise da conjuntura atual da Igreja, com Dom Juventino Kestering; Análise de conjuntura sócio política com Gilberto Vieira dos Santos e Enfoques do Sínodo sobre a Igreja na Amazônia com Dom Nery Jose Tondello, bispo de Juina que iniciou dizendo que com a Encíclica Laudato Si o Papa introduziu o tema, provocando reações ate em grupos mais conservadores da Igreja. Lembrou a sua participação no encontro de Puerto Maldonado, quando o indígena Angelton, da sua diocese, o acompanhou e conseguiu direito à palavra. Naquela ocasião o Papa Francisco disse que ali começava o Sínodo da Amazônia. Dom Neri participou dos encontros preparatórios e notou que em um deles a figura da mulher tinha pouca relevância e que recentemente o Papa convocou quatro mulheres como consultoras do Sínodo.
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