O Pacto pela Vida e pelo Brasil lançado dia 7 de abril de 2020, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência ganhou um parceiro de peso. Trata-se do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB).
O Pacto foi lançado no Dia Mundial da Saúde, em 7 de abril, com um conjunto de indicações para o Governo Federal e o poder Legislativo visando amenizar os impactos da pandemia na vida dos brasileiros. “Com esse trabalho que estamos fazendo, o Pacto deixa de ser apenas um Grupo de Trabalho e passa ser um movimento orgânico, transformador, espontâneo, aglutinador de forças sociais e que promove a união em torno a questões fundamentais para o Brasil neste tempo de pandemia e crises institucionais”, disse.
De acordo com a presidente do CNLB, Sônia Oliveira, o organismo, nos últimos oito meses, conseguiu articular e cadastrar 3 mil mobilizadores em todo país. Três vezes na semana, o CNLB tem enviado notícias, mensagens e cards para este grande grupo. Cada mobilizador, segundo a Sônia, mobiliza um grupo de mais doze pessoas de sua base. “Assim a gente vai fazendo crescer esta grande cadeia e rede de solidariedade em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil”, aponta.
A estratégia, além de lançar uma nova logomarca, também já contou com a realização de cerca de 300 reuniões mobilizadores nos 18 regionais da Igreja no Brasil nos quais o organismo encontra-se organizado. Na articulação puxada pelo CNLB, segundo Sônia, já se somam mais de 150 entidades.
“Contabilizamos uma articulação nos regionais, grupos pequenos, com movimentos sociais, entidades, sindicatos e associações. Fizemos um diálogo com estes sindicatos, movimentos, associações, com a realização também de muitas lives”, exemplifica Sônia.
Abaixo assinado do “Pacto pela vida e pelo Brasil”
Agora, de acordo com a presidente do CNLB, uma nova fase está sendo iniciada com a coleta de 1 milhão de assinaturas em torno de um “abaixo assinado”.
O documento faz a defesa de cinco pontos: a) vacinação e oxigênio para todos; b) fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS); c) o auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 continuado até o fim da pandemia; d) disponibilização de recursos públicos para combate à fome e geração de trabalho e renda; e) investigação e condenação de todas autoridades públicas os que cometeram crimes contra a vida, especialmente neste tempo de pandemia. Esta etapa prevê também a realização de lives por regionais: Sulão, Nordestão, Lestão, entre outros.
O CNLB também integra o apoio às iniciativas de cozinhas solidárias, como as coordenadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) com produção diária de alimentação, geração de trabalho e renda, hortas comunitárias. “O CNLB, através do Pacto pela Vida e pelo Brasil, está fortalecendo esses movimentos. Com essas iniciativas vamos dando um corpo maior para o Pacto”, avalia.