Na noite do dia 20 de dezembro de 2015, dom Juventino Kestering presidiu a solene liturgia, concelebrada pelo Pe. João Henrique Correa, Pe José Cobo Fernandéz e Pe Thiago Silveira, na catedral Santa Cruz onde fez-se o rito de abertura da Porta e início do Ano Santo na Diocese de Rondonópolis Guiratinga.
Grande número de fiéis e romeiros se reuniu na praça ao lado da Catedral onde tiveram os ritos iniciais. Após caminhada até a Catedral realizou-se o rito de “Abertura da Porta, lembrando que Jesus é a Porta”. No interior da Catedral seguiram os ritos da aspersão recordando o batismo, e a profissão de fé. Seguiram os ritos da celebração eucarística.
O Papa Francisco fez a abertura do Ano Santo no dia 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição. Na ocasião o papa escreveu “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, « rico em misericórdia” (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como “Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade” (Ex 34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na « plenitude do tempo” (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê. Vê o Pai (Jo 14,9). Com sua palavra, os seus gestos e toda sua pessoa, Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.
Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.
Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.
Esta festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história. Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor (cf. Ef 1, 4), para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa. Na festa da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança”(Papa Francisco)
Na diocese de Rondonópolis-Guiratinga a catedral foi declarada local de peregrinação, como Igreja mãe das demais paróquias. Conforme sugestão dos párocos em cada forania será indicada uma comunidade para ser o espaço da peregrinação favorecendo assim a proximidade e a facilidade para a locomoção uma vez que as distancias na diocese são grandes.