Divulgada a carta lida ao final do XV Congresso Nacional da Pastoral Familiar. Leia na íntegra o texto redigido pelo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e secretário executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), padre Jorge Alves Filho, e pelo assessor eclesiástico da Pastoral Familiar no regional Oeste 2 da CNBB, padre Deusdédit Monge de Almeida:
Carta de Cuiabá
Sob o auspicio do padroeiro da Arquidiocese de Cuiabá, Senhor Bom Jesus, a Pastoral Familiar se reuniu para o “XV Congresso Nacional da Pastoral Familiar”, nos dias 08, 09 e 10 de setembro de 2017, iluminado pelo tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” (Papa Francisco) e como lema “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,14).
Neste congresso tivemos palestras e testemunhos que ajudaram a todos a refletirem sob o tema e o lema proposto.
O Papa Francisco, na Exortação Apostólica Amoris Letitia, nos convida a uma verdadeira conversão pastoral e acolhimento a todas as famílias, as palestras e testemunhos fizeram alusão a esta exortação como referência para a caminhada da Pastoral Familiar no Brasil.
Foram contemplados nas reflexões todos os setores da Pastoral Familiar: Pré-matrimonial, Pós-matrimonial e Casos Especiais. O grande objetivo deste congresso, além de congregar no espírito de comunhão, unidade e fraternidade, os agentes do Brasil, buscou a potencialização e consolidação da Pastoral Familiar. Estamos convencidos que a família cristã, sólida, estável e indissolúvel, constitui a essência da comunidade eclesial e fundamento da sociedade.
Neste congresso recebemos a benção do Santo Padre Papa Francisco, em carta enviada ao Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, nos lembrou que cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo (AL 66), deixando-se transfigurar sempre mais pela luz do Senhor Ressuscitado, através de um continuo e perseverante caminho de conversão que permita viver uma verdadeira comunhão de amor, pois, “Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós” (Jo 4,2).
Finalizando, relembremos as palavras do Documento de Aparecida: “Em toda diocese se requer uma Pastoral Familiar “intensa e vigorosa” (nº 435) e as do Papa Francisco: “Hoje a Pastoral Familiar deve ser fundamentalmente missionária, em saída, por aproximação, em vez de se reduzir a ser uma fábrica de cursos a que poucos assistem” (Amoris Laetitia, 230). Pois entendemos que a Pastoral Familiar é a resposta da Igreja aos graves problemas que ameaçam a unidade e a identidade da família cristã no mundo de hoje.
Cuiabá, 10 de setembro de 2017
Pe. Deusdédit Monge de Almeida
Ass. Eclesiástico da Regional Oeste 2
Pe. Jorge Alves Filho
Ass. Nacional da Comissão Episcopal Vida e Família/CNBB
Secretário Executivo da CNPF