A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou dois editais para a Campanha da Fraternidade (CF) 2022. Um contém as regras para a escolha da identidade visual (o cartaz) e o outro para a letra do hino da campanha. No próximo ano, a CF terá como tema “FRATERNIDADE E EDUCAÇÃO” e o lema: “FALA COM SABEDORIA, ENSINA COM AMOR” (Cf Pr 31,26).
O edital para a escolha da identidade visual (cartaz) da CF 2022 pretende oferecer elementos teóricos que ajudem na elaboração da arte além de estimular a criatividade dos artistas. O número de participantes é ilimitado. E cada candidato(a) poderá apresentar uma proposta de criação tanto individual como coletiva.
O Cartaz deverá conter, além da arte, os dizeres do tema e lema, dando ênfase à passagem bíblica. Sua elaboração também deve primar pela técnica e criatividade, mas, acima de tudo, pela inspiração e meditação que o lema e o tema podem trazer. Além disso, o candidato ao concurso deverá pensar uma arte viável para ser aplicada além do Cartaz, como por exemplo: adesivo, camiseta, bonés, mochilas.
O Cartaz deverá ser enviado à CNBB até o dia 17 de maio de 2021. O Conselho Episcopal Pastoral (Consep) procederá à escolha do Cartaz, tendo liberdade para sugerir as modificações que achar necessárias para o bem pastoral da mensagem da Campanha da Fraternidade.
Confira aqui o edital para a identidade visual.
O edital para a letra do hino da CF 2022 traz algumas características que devem ser observadas pelos compositores. Com relação à letra, o candidato deverá traduzir em linguagem poética os conteúdos do tema, lema e objetivos evitando explicitações desnecessárias, moralismos ou chavões. Além disso, deve buscar inspiração na Sagrada Escritura e no Magistério da Igreja.
A força do texto deverá reavivar a esperança, a criatividade, o compromisso cristão. Deverá trazer uma mensagem que ajudará o povo de Deus a pôr-se em marcha. Também deverá ter em todas as estrofes o mesmo número de sílabas e de acentos, ou seja, uma métrica regular e fluente. Além disso, a letra tem que ter alguma forma de rima, embora possam ser usados versos livres. Contudo, a rima, quando bem utilizada, deve facilitar a execução e a memorização do canto.
Em relação aos critérios para a análise da qualidade literária do texto serão observados, em especial, o emprego da função da linguagem mais adequada ao momento litúrgico: evocativa, exortativa, invocativa, narrativo-descritiva, experiencial, penitencial, informativa, laudativa, votiva, reflexivo-meditativa, entre outras características que podem ser encontradas no edital.
As composições deverão ser enviadas à CNBB até o dia 26 de abril de 2021, VIA SEDEX, trazendo apenas o pseudônimo (nome de fantasia) do(a) autor(a), no remetente. Dentro da correspondência, num envelope fechado, estejam o nome verdadeiro do(a) compositor(a), junto com o termo de Cessão de Direitos Autorais (Cf. ANEXO I).
Confira aqui o edital completo para a letra do hino.
O edital para a música será lançado em breve, após definição do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB.
Em 1964, em pleno desenvolvimento do Concílio Vaticano II, realizou-se a primeira Campanha da Fraternidade, em âmbito nacional, sob os cuidados da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Expressão de comunhão, conversão e partilha, a Campanha da Fraternidade tem como objetivos permanentes:
A CF 2022 – O objetivo da CF 2022 é promover um diálogo sobre a realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário. Além disso, buscar conhecer o contexto da educação e seus desafios potencializados pela pandemia; verificar o impacto das políticas públicas na educação; identificar valores e referências da Palavra de Deus e da Tradição cristã em vista de uma educação humanizadora; e refletir sobre o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo com a colaboração das instituições de ensino.
A CF 2022 vai ainda incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a casa comum; estimular a organização do serviço pastoral junto às escolas, universidades, centros comunitários e outros espaços educativos; e promover uma educação comprometida com novas formas de economia, de política e de progresso verdadeiramente a serviço da vida humana, em especial, dos mais pobres.