06/11/2019 Bispos que compõem a Comissão para Doutrina da Fé aprovam lista dos novos peritos que vão assessorar a comissão

Terminou nesta terça-feira, 5 de novembro, a primeira reunião ordinária com a nova composição da Comissão Episcopal Pastoral Para Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF).

De acordo com o bispo da diocese de Santo André (SP) e presidente da comissão, dom Pedro Carlos Cipollini, essa primeira reunião foi para planejar os próximos quatro anos. “Tratamos deste planejamento, falamos sobre a competência da comissão, conhecermos os novos bispos que integraram a comissão e falamos da nossa tarefa”, destacou.

Segundo dom Cipollini, também foram escolhidos os nomes que vão compor o grupo interdisciplinar de peritos – especialistas nos assuntos correspondentes ao trabalho da comissão e que frequentemente são consultados e dão pareceres teológicos acerca de textos, publicações, manifestações, entre outras atividades da comissão.

Já o bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e um dos integrantes da Comissão, dom Leomar Antônio Brustolin, destacou que diante dos desafios e dos contextos sociais é preciso promover a integridade da fé. Pilar central da Comissão.

“A comissão vai trabalhar muito na questão de ouvir os peritos, ver como é que está a realidade, especialmente, no ambiente acadêmico e pastoral em relação aos desafios da fé. Mas, também queremos como bispo ajudar, colaborar apresentando subsídios e até reflexões na assembleia sobre questões que estão desafiando os contextos.

Dom Leomar dá um exemplo que a identidade da fé católica no mundo plural ou a questão do senso de pertença eclesial num tempo de tantas ofertas, até mesmo, da fragmentação da experiência religiosa. Então, desafios não faltam, claro que os projetos são muitos, mas que a comissão, bispos e peritos trabalhando pretende ajudar e colaborar, especialmente, sendo um serviço ao episcopado brasileiro”.

Um dos novatos da turma é o bispo de Juazeiro (BA), dom Carlos Alberto Breis Pereira – frade franciscano, diz que mais que colaborar pretende aprender com o grupo de outros quatro bispos dessa comissão.

“É um serviço a verdade, é um serviço muito preciso no âmbito da conferência episcopal, justamente nesse âmbito da integridade da fé, nesses tempos de pós-verdade, relativização e tantos que se fazem mestres e doutores, sobretudo, nos campos das redes sociais”, ressaltou.

Durante a reunião, os bispos também discutiram e aprovaram nove projetos que serão desenvolvidos pela comissão neste próximo quadriênio (2019-2023).

A comissão é composta pelo presidente e outros quatro bispos de diversas partes do Brasil e o assessor, que é o principal encarregado de executar o que é pedido pelos bispos e o que chega de demanda na CNBB.