Todos os anos no dia 14 de setembro a igreja no mundo celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Por isso a Catedral Santa Cruz em Rondonópolis, comemorou o dia da Santa Cruz, com uma programação religiosa e social, dando início no dia 06 de setembro as 19:00h com a Santa Missa com oração especial a cada dia um tema diferente, Oração pelas Famílias, pela Paz e Saúde e Doentes, Perdão, Jovens, pela Santificação do Trabalho, pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas, pelas Crianças, pelo Cristãos e no dia 14 de setembro encerrando suas festividades religiosa com a grande Celebração Eucarística em homenagem a Exaltação da Santa Cruz. No dia 17 de setembro no salão paroquial realizou o tradicional churrasco.
A festa da Exaltação da Santa Cruz nasceu na vida da igreja por volta do ano 355 por ocasião da inauguração das basílicas do Santo Sepulcro e do Calvário, ambas em Jerusalém. O missal romano nos ajuda a compreender a mística e a grandeza desta festa com as seguintes palavras: “ A cruz, sinal do mais terrível entre os suplícios, é para o cristão árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar da nova aliança. De Cristo, novo Adão adormecido na cruz, jorrou o admirável sacramento de toda a igreja. A cruz é o sinal do Senhorio de Cristo sobre os que no batismo são configurados a Ele na morte e na Glória ( Rm 6,5). Na tradição dos Padres, a Cruz é o sinal do filho do homem que comparecerá no fim dos tempos (Mt 24,30). A festa da Exaltação da Cruz, que no oriente é comparada aquela da Páscoa, relaciona-se com a dedicação das basílicas constantinianas construídas no Gólgota e sobre o sepulcro de Cristo”.
Portanto, a Festa da Exaltação da Santa Cruz é para nós cristãos momento impar para recordarmos e experimentarmos o amor misericordioso de Deus, visto que na Cruz de Cristo esta estampada toda a face misericordiosa de Deus que desejando salvar a humanidade entregou o seu próprio Filho Jesus Cristo, como já bem expressou o apostolo Paulo na carta escrita aos Felipenses: “ Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens, E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornou-se obediente até a morte, e morte de cruz”(FI 2,6-8).